A casa cheia – 4 anos


 

[E sei que hoje, como há quatro anos, vou trazer-te junto ao peito, vou ver-te bebé, acabada de nascer, vais pesar-me o peso que trazias quando te peguei pela primeira vez, vais ter os mesmos 50 cm, os mesmos cabelos negros, os mesmos lábios encarnado-vivo.
E sei que hoje, sempre que te derem os parabéns (me derem os parabéns) – entre mil sorrisos – eu vou chorar um bocadinho, chorar devagarinho, é assim que se chora a alegria de uma vida.
Parabéns, filha].

 

A casa cheia,
o espaço que se preenche dos sorrisos das suas pessoas – como ela gosta de dizer;
[Ela não consegue parar, a felicidade não lho permite].
A campainha que não pára de tocar: – É a Vává…é a Kelly…é o Santiago…é o Gonçalo…, sempre com a alegria a ocupar-lhe toda a voz;
[Ela não se consegue calar, a felicidade não lho permite].
o seu mundo, que lhe mora no coração, a entrar pela casa adentro;
[Ela tem o corpo todo a saltar, é o que a felicidade lhe permite].

As pessoas, as prendas, o bolo que traz uma Mia a saltar, o livro que faço todos os anos, para que todos os presentes lhe escrevam as palavras que querem que ela mais tarde leia…

E isto:

-Todas as minhas pessoas em minha casa – obrigada papázitos! É o melhor aniversário de sempre.

Como cabem 50 pessoas em casa? Se couberem no nosso coração caberão em qualquer outro lugar que seja nosso. A casa cheia, a mesa cheia, a vida tão cheia.

– Obrigada nós, Mia. És a menina mais cheia de mundo: nos olhos e no coração.


Bolo- The Secret Place of Cakes.Obrigada Telma, estava maravilhoso, por dentro e por fora.


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