Domingo. Chuva. Rua Miguel Bombarda, nº 457, uma sala cheia. O chá – acompanhado do bolo de maçã e canela – aqueceu menos que os abraços, os beijos, as palavras, o entusiasmo nos olhos dos tantos que nos encontraram. A vontade de estarmos (todos) juntos ganhou à chuva e ganhou a chuva (de tão abençoada).
Ela encontrou uma poltrona que lhe encheu as medidas, (re)viu os amiguinhos e primos e conheceu as pequeninas M. (nos seus quatro meses) e C. (de apenas mês e meio).
Brincaram no chão do soalho velho da Rota do Chá, enquanto nós bebemos chá e contámos da rota: da nossa. Estávamos entre amigos, só entre amigos se fala assim: dos desejos e anseios, de histórias de vistos e datas e despedidas. E medos, sim há medos que só agora começam a chegar-nos e certezas que se refazem dos mesmos. E promessas? Parece que alguém vai ter connosco ao Sri Lanka.
E houve surpresa, uma (grande) que andei a preparar para ele – no silêncio dos últimos tempos – e daí nasceu um abraço que os braços – e o peito – estavam a dever há tantos anos que os dedos já tinham vergonha de contar: retoma-se a amizade de infância e pode cumprir-se a promessa que tinham feito (ainda meninos) de um dia verem os seus filhos brincarem juntos (como eles).
Obrigada a todos, pelo calor tão bom que nos fizeram chegar. Obrigada! Obrigada também a todos os que não sendo do Norte ou não podendo estar presentes nos fizeram chegar mensagens tão comoventes. Acredito sempre que é nos momentos de maior felicidade que se veem os amigos, tem de haver um coração muito grande para lá caberem também os sonhos, os desejos e a felicidade dos outros: vocês (os nossos) têm corações desses. Bem-hajam, é bom saber-vos connosco: aqui, pelo mundo.
Que saudades dessas borboletas na barriga. Desses medos, dessas vontades, dessas emoções.
sejam felizes! sejam muito felizes!
Obrigada, Luísa. Já andamos a construir os nossos caminhos felizes por Pequim!!! Um abraço para a família 🙂
Que pena eu tenho de não ter estado nesse encontro!!! Ficou-me a mágoa de um desencontro que eu queria muito encontro!!! Mas ainda vos queria ver! Dar-vos o meu abraço meigo e apertadinho e desejar-vos tudo de bom nesse vosso sonho que vai também via sendo meu porque dele já faço parte! Não partam sem me dizerem um até qualquer dia!!! Adoro-vos!
Tu estiveste, estás sempre, porque nos chegas sempre de forma muito especial. Um xi.apertadinho, até ao regresso.
Infelizmente não pude comparecer, mas espero estar presente aquando o vosso regresso. Para ouvir as vossas sempre encantadoras histórias!
Beijinhos grandes
Obrigada, Raquel. Tu sabes muito bem estar presente, mesmo na ausência física. Mil beijinhos, já de Pequim.
Sâo momentos altos de alegrias constantes.
Obrigada pai (e mãe) pela presença. Por aceitarem este nosso sonho, esta nossa forma de sermos tão (ainda mais) felizes, mesmo sabendo das vossas preocupações e saudades. Prometemos ser cautelosos e prometemos um abraço muito forte à chegada. Amo-vos (amamos-vos família).